Um ritual que transcende o Tempo e o Espaço...



Toda mulher tem a energia da deusa dentro de si.
A Dança do Ventre permite com que a mulher entre em contato com sua deusa interior, além de aumentar a auto estima, pois nesta dança o corpo da mulher é reverenciado.
A espiritualidade está sempre presente na dança; honramos o nosso corpo e nos conectamos com as energias do planeta criando uma conexão com os tempos antigos da mitologia egípicia, grega e do Oriente Médio. Tempos antigos onde a Dança do Ventre era praticada pelas sacerdotizas somente para mulheres; quando a Dança do Ventre era uma dança sagrada, conduzida como oferenda aos deuses, e também para manter a saúde da mulher e ajudá-la na experiência mágica do parto.

Dançando, a energia da deusa nos encontra e nos leva numa jornada de auto conhecimento, auto aceitação e amor!

A tempos queria escrever isto neste blog. Hoje estou aqui para agradecer a minha mestre, Luciana Rodrigues, por ter me conduzido nesta descoberta; agradeço também às minhas colegas de caminhada Patricia, Gabi e Elis; e a professora Jhani Elbih, que foi tão docê conosco durante todo este ano.

Beijos no coração!
Zen

http://www.lucianarodrigues.com/
http://jhanielbihbellydance.multiply.com/

... ficando "zen" mesmo pagando mico!!!

Sempre procuro experiências novas que me fazem adquirir conhecimentos e auto aprimoramento. Escolho lugares para conhecer que possam oferecer-me tanto prazeres turísticos como prazeres na elevação do meu nível de consciência.
Nessas minhas buscas de espiritualidade pelo mundo, muitas coisas acontecem; coisas maravilhosas, às vezes desafios, às vezes coisas muito inusitadas e engraçadas, e às vezes verdadeiros micos, são muitas estórias e conto algumas aqui:

Na Índia, as pessoas acreditam que recebem a iluminação ao se banhar no Rio Ganges, então uma senhorinha Swami em Mumbai, que estava dando uma aula sobre o Bhagavad Gita, estava a relatar o quanto eu estava sendo abençoada por ter a oportunidade de ir até o Ganges, sendo estrangeira de um lugar tão distante, etc...


Rio Ganges perto da nascente no Himalaia – Rishikesh, India

Planejei ir até o Ganges bem perto da nascente, onde as águas ainda são cristalinas, ao pé do Himalaia, etc... fiquei em Ashram em Rishikesh. A instrução espiritual do ashram foi fantástica, estava fazendo um curso sobre yoga específico para a saúde feminina, neste ashram existe o templo onde o Maha Mantra (Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna Hare Hare) é cantado ininterruptamente, 24 horas por dia, por mais de 50 anos, imagina só a energia! Bem ... na hora da iluminação do Ganges porém... ” acho que só me iluminei até os joelhos... pois a água estava “fria” demais para meu “sangue quente” de brasileira. .... Mas sem stress, e muito “zen” fiquei feliz por pelo menos, ter uma parte do meu corpo iluminada!


Me “iluminando” até os joelhos!!!

Teve outra vez, que era dia 1 de Janeiro, acordei cedinho... tipo 5 da manhã para fazer a procissão pela cidade cantando o mantra de purificação... o plano era de após cerimônia as margens do rio, pegar a cobiçada garrafinha de água sagrada do Ganges.
Tudo estava dando certo.... cair da cama naquele frio, sair em procissão passando pelas ruazinhas da cidade, acompanhar o final das cremações que acontecem às margens do rio, dar bom dia para as vacas e macacos sagrados que ficam perambulando pelas ruas, fazer a cerimônia nas margens do rio sagrado, tudo em preparação para recolher a tal da água na minha garrafinha!!! Maior clima devocional, planos de levar a água para o Brasil e partilhar com as pessoas que necessitam uma benção, etc... mas bem na hora ... já era mais ou menos 7 da manhã... um rapaz que estava abrindo seu restaurante veio bem do nosso lado e, simplesmente, virou um latão de lixo na água... foi hilário a cena... imagine só a minha cara de decepção ao ver cascas de laranja, papel amassado e etc... boiando na minha frente correnteza abaixo!!!
Ah, fiquei muito “zen” sabendo que o que é sagrado para uns não é tão sagrado para outros, eu ainda reverencio o Ganges com respeito, mas até hoje não enchi a minha garrafinha com sua água santa!!!

Ainda na Índia achei muitas coisas estranhas, nas meditações dentro dos templos, homens ficam para um lado e mulheres para o outro, penso que em ocasiões nós, as brasileiras, que iamos cheirosinhas para o templo estávamos incomodando as senhorinhas swamis, pois sempre estas senhorinhas, faziam questão de soltar gazes fedorentos durante as meditações... era terrível!!!! Dá-lhe incenso numa hora dessas!!! É muito engraçado perceber estas diferenças culturais. E também, como estas senhorinhas eram desafinadas,,, hare!!!

Foi na prática que entendi o porque do nome “fila indiana”: é muita gente misturada com carros, motos, vacas, mercadorias, naquelas ruazinhas estreitas... tem que ir mesmo em fila indiana para se proteger dos atropelamentos. Entendi a “necessidade de acender incensos”, pois os cheiros são tão fortes, tanto dos excrementos dos animais que ficam nas ruas, quanto das comidas que tem temperos fortíssimos, quanto os odores das cremações a céu aberto, quanto dos mictórios públicos masculinos que não possuem portas, e outros odores... que nem preciso mencionar porque os cheirinhos dos incensos são tão agradáveis. E nessa linha entendi porque é importantíssimo tirar os sapatos antes de entrar em casa”... já pensou trazer todas essas sujeiras da rua para dentro de casa? Ah, outra curiosidade: quando for visitar alguém é necessário levar sempre o seu próprio papel higiênico, pois usar o papel higiênico da casa alheia é uma grande falta de educação!!!

Este lance de espiritualidade é uma coisa muito pessoal; eu acredito nos benefícios de disciplina espiritual, mas não concordo com os muitos dogmas impostos pelas religiões, então pessoalmente eu incorporo na minha vida as coisas boas de todas as filosofias, que me dão paz e alegria. Por isso trabalho com música, a música além de trazer alegria, e bem estar, é um meio de pacificação. Eu acho que devemos aprender a viver sem exageros, vivendo uma vida espiritual e também curtindo a vida material!...

Então, uma vez fui para um ashram nas Bahamas! Lindo! A beira daquele mar azul turquesa do Caribe, muito legal mesmo fazer yoga na praia, meditações ao por do sol, dieta vegetariana deliciosa, etc...


Aula de Yoga no Shivananda Ashram - Paradise Island, Bahamas

E ainda, um ashram que fica numa propriedade vizinha ao ClubMed!!!! Pois é... a tentação sempre mora ao lado!!! Participei de duas semanas maravilhosas de aulas, palestras, meditações, massagens, etc.... dentro do ashram; mas na última noite, que era um sábado, decidi com minhas amigas dar uma voltinha pela praia... claro em direção a balada do ClubMed... bom, tudo certo! Esperamos o gongo dar o toque de recolher das 22 horas e nos despojamos das roupas de yoga, nos ocupamos com maquiagem e outras vaidades... e “saímos pela direita” caminhando na praia. O ClubMed foi bem legal, jantamos, dançamos, cantamos, compramos lembrancianhas das Bahamas, etc... Lá pelas 1:30 da manhã, com todo o respeito e muito silenciosamente, carregando as sandalinhas e as sacolinhas nas mãos, voltando pela areia da praia... E para a nossa surpresa, sentado numa pedra bem na frente da nossa escadinha de acesso estava o swami diretor, de óculos ainda!!! Eu então, muito “zen” e com toda a educação e seriedade disse: _ Boa noite Swami-ji! Namasté!!! Gente carregando sapatos, bolsas e sacolas,,, mas nem para colocar as mãos em prece para um namasté apropriado deu... que mico!!!

Teve outra vez que nem um mico foi, foi um KingKong... estava numa cidade do interior do Japão, num onsem; os onsens japoneses são aqueles spas tardicionais que recebem água quente das correntes vulcânicas, com propriedades curativas, etc.... Eu e uma amiga fomos receber tratamentos, era um procedimento de mais ou menos 2 horas, a primeira parte era uma esfoliação com sais, e a segunda uma massagem muscular. Pois então, numa salinha muito linda, decoradinha com os biombos soji, musiquinha de koto, duas macas lado a lado, e as massagistas japonesas que pareciam duas lutadoras de sumo!!! Caramba!!! Mesmo em estado de relaxamento, as conversas e as risadas e as ironias entre eu e minha amiga estavam fluindo soltas: _ Nossa, como dói esta esfoliação! Nossa, como essa massagem está forte hein!!! Nossa, mas essa mulheres estão fazendo a gente sofrer! Nossa, estamos pagando para apanhar!!! E por aí.... Esse negócio de massagem é interessante, porque as massagens fortes é que são aquelas boas, né? Que botam tudo no lugar! E a gente fica com uma sensação de bem estar muito grande, mesmo tendo que sofrer um pouco também! Bom, no final dos procedimentos levantamos, colocamos o nosso quimono, e eu olhei para a minha massagista para dizer um educado “arigatô”, não é que a mulher me responde em português: _De nada querida, nós também somos brasileiras, de Minas Gerais!!!!


Castelo de Matsumoto – Nagano, Japão

No Japão também decidimos ir para Kyoto, alugar um carro e conhecer os templos antigos. Tudo tranqüilo, lá em Kyoto nos disseram que as placas eram em inglês e muita gente falava inglês, então sem problemas, vamos lá! Já na estação saindo do trem bala, vi uma plaquinha: Welcome! ... Maravilha, pensei. Cheguei lá um casalzinho de senhores da terceira idade, muito bem alinhados, me recebeu com muita simpatia: Hello! Welcome! Would you like a map? ... e em muito pouco tempo percebi que isto era a única coisa que sabiam falar em inglês, nem o mapa era em Inglês, não tinha nem sequer uma palavrinha que não fosse em kanji!!! Mas pelo menos tinha as fotinhos dos templos!!! Bom, fui nessa, e alugar um carro já foi outra maratona, mas enfim, já estavaos prontas dentro de um carro japonês daqueles super compactos, talvez metade do tamanho de um fusca, dirigindo com a direção do “lado errado”, pois lá o motorista senta do lado direito, munidas de um mapa com fotinhos, e em direção ao templo de ouro, o Kinkaju-ji para uma cerimônia do chá..... Olha, eu sei que ficamos rodeando as ruas do templo por quase 2 horas, fizemos de tudo... tentávamos comparar os desenhinhos em kanji das placas das ruas, com os do mapa, parávamos em postos de gasolina para perguntar, sem entender quase nada, aparentemente estávamos bem pertinho do templo, mas foi um sufoco! Bom, eu tentei me manter “zen” e sabia que tudo no universo acontece na hora certa, assim consegui chegar perto do templo, estacionei o carro num lugar que até hoje não sei se era proibido ou não (só faltava eles guincharem o carro), fomos a pé e chegamos no local. É realmente muito lindo ver uma construção folhada a ouro! E os jardins eram maravilhosos e impecáveis!!! Que paz! Que delicadeza! Que sensibilidade!!! Que grandeza!!! Finalmente participei da esperada “Cerimônia do Chá” com o coração repleto de respeito e admiração pela cultura japonesa.


Cerimônia do Chá


Pavilhão de Ouro


Me lembro até hoje deste dia, que era 12 de Outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida.
Saindo do templo de ouro, fomos procurar um local para passar a noite. Seguindo as figurinhas no mapa, estávamos indo em direção a uma pousada que oferecia termas. Acho que deveria ter alguma placa em japonês que dizia: Perigo!!! Não Entre!!! ... ou algo parecido, que não consegui entender, pois entrei numa grande cilada, de repente a estrada começou a ficar estreita, e eu não tinha mais como fazer o retorno com o carro, a noite já estava caindo, a estrada virou um caminho cortado na montanha bem na beira de um penhasco na margem de um rio, eu estava suando frio, colocava a cabeça para fora de um lado para olhar o pneu do carro, para não resvalar e cair no rio. Pedi que minhas amigas se preparassem, abri as janelas do veículo, soltamos os cintos de segurança, para uma eventual fuga a nado pela janela do carro, no outro lado do carro, a lataria já estava prestes a ficar toda arranhada num paredão de pedras, que sufoco! Estávamos no meio do nada, no precipício, quase caindo num rio, dentro do carro sem possibilidade de retornar, já estava anoitecendo, em uma estrada que se afinava cada vez mais; eu não tinha o que fazer, decidi continuar indo com a máxima cautela, até o ponto de não poder mais, alguma coisa teria que acontecer... na nossa situação já não tínhamos como abrir as portas do carro para sair, começamos, as 3 meninas, a rezar para Nossa Senhora!
Alguns minutos depois avistei uns faróis vindo em nossa direção, era de um caminhão, menor ainda que o nosso carro, e eu não sei de onde apareceu uma árvore, que parecia um bonsai gigante na beira do rio, e justo neste lugar a estrada contornava a árvore e ficou um pouco mais larga, o suficiente para o caminhão passar ao nosso lado e para eu fazer o retorno. Ufa!!! E ainda tivemos que lidar com o que os moços do caminhão estavam nos dizendo, sei lá, porque não entendi nada, mas acho que pela expressão deles estavam nos chamando de loucas, malucas, e etc... será que eles acham que “mulher” “não japonesa” dirige mal também?
Acho que foi graças a Nossa Senhora Aparecida, que “aparecemos” de novo em civilização, meu nível de stress estava bem alto, entramos na primeira pousada que vimos ao chegar na rua principal, acho que era um hostel para estudantes; e não, não tinha muitos quartos disponíveis,e muito menos piscinas termais; ficamos as 3 num dormitório com beliches... não posso falar muito mais sobre esta noite, pois ao chegar na sala de refeições para jantar fiz uma coisa muito inusitada, e um “mal costume” para mulheres no Japão, numa cidade do interior, viajando sozinhas (boa coisa é que não é!). Meu “ficar zen” foi por conta de um “Saque on the Rocks” que pedi ao garçom para o assombro de todos ali presentes.... e pior foi quando as minhas amigas pediram a mesma coisa!!! Foram então 3 garrafas de saque... minhas amigas me disseram que eu fiquei um pouco “alta”. E no dia seguinte acordei na beliche, vestida com a mesma roupa do dia anterior, sem lembrar de muita coisa, ... mas sem dor de cabeça, ainda bem!!! E quando cheguei de volta no Brasil, descobri, que a safada da minha amiga tinha tirado uma foto minha com o celular dela e enviado a todos meus familiares e amigos... Olha o que a Zen anda fazendo no Japão!


Acho que eu estava de ponta cabeça pendurada de algum lugar!!!!


Tem mais uma rapidinha da Índia: Estava numa comunidade do Osho em Pune, local maravilhoso, nem parece a Índia, parece mais com o Hotel Unique de São Paulo. Um lugar que atrai pessoas do mundo todo, diariamente cerca de 3000 pessoas estão convivendo nesta comunidade. O clima de estudo é grande, lá tem muitos programas de terapias holísticas diversas e ainda as técnicas e ensinamentos do Osho aplicados em forma pratica, e também muitas baladas. Tudo muito legal mesmo, mas como sempre em lugares assim tem muitos daqueles “caras mala”, que vem com aquelas conversinhas moles de meditação, mas na verdade querem outras coisas, né? Bom, descobri que um dos programas do local é uma “prática do silêncio” em que as pessoas passam o tempo em contemplação, podem participar das atividades, mas preferem, ou devem, ficar em silêncio, e não trocar palavras com ninguém por um determinado período de tempo, é um tipo de terapia emocional; estas pessoas recebem um boton que diz: Respeite meu Silêncio... Ah! Maravilha, quando descobri isso, eu e minha amiga compramos os botons, e embora não estivéssemos fazendo o jejum de palavras, o boton ficava na alça da nossa bolsa escondidinho, e sempre que percebíamos “situações xaropes” se aproximando, era só levantar o boton para o ombro e dar um sorrisinho!!! Assim foi mais fácil ficar “zen”.

Acabei de me lembrar de uma vez que estava numa “Confraternização dos Essênios” em Oregon nos Estados Unidos. Os Essênios são aqueles que pertencem a uma filosofia de vida muito natural, são originariamente judeus, atuavam até mesmo antes de Cristo, eu os classifico como os “new age” da época antiga. Eu aprendi muito com os Essênios, tenho imenso carinho e respeito pelos seus ensinamentos e modo de vida. Por isso então estava lá nesta confraternização, estava acampando e a situação foi assim: tinha uma terma, e na orientação nos disseram que roupas eram opcionais.... hum... nem preciso dizer que quando eu cheguei lá eu era a única vestida!!! Caramba!!! Disfarcei um pouco, dei uma voltinha, e fui embora do local... todo mundo ficou me olhando como se eu fosse um E.T. ... Eu, completamente vestida, e morrendo de vergonha!!! Mas é isso aí... “zen chance” né?!!! rs


Batismo Essênio em Brighton Bush Springs – Orengon, USA

Os Quatro Mudras - Osho


Uma pessoa deve passar por quatro portais abrindo quatro cadeados, são todos muito importantes.

O primeiro mudra é chamado Karma. É o portal mais periférico do ser. Karma significa ação. Ação é a periferia do Homem, porque o que fazemos é periferico. Se você ama alguém, se você odeia alguém, se você mata alguém, se você protege alguém - são todas ações do nosso ser externo.
O primeiro selo é estar totalmente presente na ação.... Total na ação. O que quer que seja que estejamos fazendo, devemos fazer totalmente, e isto traz muita satisfação.
Se você está bravo, fique bravo totalmente; você irá aprender com isso. Um dia não ficará mais bravo. Uma vez que você se dedicou totalmente, você aprendeu, entendeu e então pode deixar para trás.
Coisas que a gente não entende ficam pairando sempre dentro de nós e nos perturbando.
Estar totalmente consciente nas nossas ações, é o primeiro portal a ser aberto.
Lembrar-se sempre, Tantra é cientifico. Você precisa tornar-se plenamente consciente em todas as suas ações.


O segundo selo chama-se Gyana Mudra _ um pouco mais profundo que o primeiro selo. Gyana significa conhecimento.
Ação é uma camada externa, conhecimento é uma camada interna.
Você pode ver o que estou fazendo, mas não pode ver o que estou sabendo.
O conhecimento é interno. Ações podem ser vistas, conhecimentos não podem ser visualizados.
O segundo portal é o portal do conhecimento.
Agora, comece por conhecer o que você realmente sabe, e pare de acreditar nas coisas que você não conhece realmente.
Se alguém te pergunta: Deus existe? _ lembre-se antes de responder, se você realmente sabe a resposta. Se não sabe, por favor, não diga que sabe.
Diga: Eu não sei. Se você é honesto e fala somente aquilo que você realmente sabe, você abre o segundo portal.
Se você continuar em sua vida acreditando nas coisas que você não conhece realmente, você nunca abrirá o segundo portal.
O falso conhecimento é o inimigo dos conhecimentos verdadeiros.
Tudo o que acreditamos é falso conhecimento, porque simplesmente acreditamos.
Os que se chamam santos dizem: primeiro tenha fé, que depois você conhecerá.
O Tantra diz: primeiro conheça para depois acreditar.
É uma forma totalmente diferente de crença, é uma confiança.
Você acredita em Deus, mas o sol, você conhece.
O sol nasce todas a manhãs, e você não precisa acreditar nisto _ simplesmente você sabe disto, tem confiança.
O Deus que você acredita, é um deus falso.
Existe um outro Deus_ a divindade que surge do conhecimento.
A primeira coisa é se desprender de tudo o que você não sabe, mas acredita que sabe.
Você sempre acreditou, e sempre carregou este peso_ largue os pesos.
De cem coisas, você se livrará de umas noventa e oito_ desapegue!
Somente algumas coisas que você realmente conhece irão restar. E você sentirá a liberdade. Sua cabeça estará bem mais leve.
Com liberdade e leveza você abre o segundo selo, e entra no portal.

O terceiro mudra é chamado Samaya Mudra. Samaya significa tempo. A primeira camada mais externa é a ação, a segunda camada é o saber, a terceira camada é o tempo. O conhecimento desapareceu, e você está somente no agora; somente o mais puro tempo lhe resta.
Medite sobre isto, no agora não há conhecimento; o agora é completamente livre de qualquer conhecimento. Neste momento, do que você sabe?
Nada se sabe! Se começa a pensar que você sabe ou isto ou aquilo, tudo vem do passado, não virá do presente, do agora. Conhecimento provem ou do passado ou é uma projeção do futuro. O agora é livre de qualquer conhecimento.
Então o terceiro selo, Samaya Mudra é estar presente neste momento. Por que o Tantra chama Samaya de tempo? Ordinariamente você acredita que passado, presente e futuro são três divisões do tempo, mas este não é o entendimento do Tantra. O Tantra diz: Somente o presente é tempo. O passado não é, porque ele já foi. O futuro não é, porque ainda não veio. Somente o presente é.
Estar no presente é estar verdadeiramente no tempo. Senão, você está ou em memórias, ou em sonhos, dos quais são ambos falsos, desilusões. Então o terceiro portal é aberto quando permanecemos no presente.
Primeiro: seja total em suas ações. Segundo: seja honesto com relação ao seu conhecimento. Terceiro: esteja somente no aqui e no agora.

O quarto selo é chamado Mahamudra, o grande gesto. "É a camada mais interior", como espaço. Agora somente o espaço é o que resta. Ação, conhecimento, tempo, espaço _ estes são os quatro selos.
Espaço é a sua camada mais interna, o centro da roda, ou o centro do ciclone.
Seu vazio interior é espaço, céu.


Tradução de um trecho do livro: Tantra, the way of acceptance. Osho International Press, 2005. 


Link recomendado: http://www.osho.com/

O que é E*MOTION ?

E*MOTION, é emoção em ação através da linguagem corporal.

Você não precisa ter nenhuma experiência formal com dança para participar de uma aula de E*MOTION, mas é uma prática muito gratificante àquelas pessoas que estão ativas na dança ou que já praticaram dança no passado; e para aquelas que estão começando a trilhar seu aprendizado ou treinamento em qualquer modalidade.
Esta dança é praticada por homens e mulheres com a intenção de atingir uma elevação do ser através dos movimentos. Não há restrição de idade e não há restrição de condições físicas.

É um exercício de consciêntização corporal que auxilia liberação do corpo de bloqueios emocionais e físicos, promovendo a desinibição e a exploração dos movimentos naturais de cada pessoa.

A prática de E*MOTION é livre, não existindo a necessidade de um calendário, ou várias aulas seguidas, pois em cada aula os praticantes recebem os benefícios da dança, e cada um faz o seu próprio calendário. Após aprender a essência da dança, E*Motion também pode ser praticada em casa ou em qualquer lugar que a sua alma te levar.

Link: www.movimentodecorpoealma.blogspot.com

Dançando os Rítmos da Nossa Vida

Martha Graham disse: A dança é a linguagem da alma do nosso corpo.
O que significa dançar para mim mesma?
O que significa inventar meus próprios passos?
O que significa fazer qualquer movimento que meu corpo queira fazer?
Existe algum problema se eu me fazer parecer uma boba dançando?

Essencialmente a maneira que as sociedades e as culturas dançam revelam verdades profundas sobre elas.

Por exemplo, o costume de dançar em clubes e casas noturnas é muito popular no mundo todo, nós acreditamos que podemos conhecer muito de uma pessoa numa pista de danca, somente por dançar com ela. Dançar com outra pessoa é uma forma de conhecê-la e envolvê-la sem ter a necessidade de trocar qualquer dialogo. Dançar é uma ótima maneira de se expressar sem ter a necessidade de falar algo.

Além do individuo, quando uma comunidade ou um grupo de pessoas dançam juntos, eles desenvolvem seu próprio rítmo e todos entram na mesma vibração amplificando esta vibração enquanto dançam.

Nós também sentimos essas vibrações em vários ritos de passagem, como por exemplo em casamentos. Dançar em casamentos é um costume mundial, porque a dança é em si um convite a celebração.

A dança é uma prática muita antiga, sabemos que há muito tempo atrás os índios celebravam dançando a vinda da primavera, o despertar da natureza. Na Europa também no Solstício do verão, na noite mais longa do ano, as sociedades antigas dançavam em celebração por 24 horas em um contexto de cerimônia, pois a dança era uma reverência aos ciclos e aos rítmos da natureza. Em Israel em certos feriados, tradicionalmente as moças vestiam-se de branco e dançavam nas plantações de uva. Um dos rituais mais sagrados da tribo dos índios americanos Lakota até hoje é o Wakan Tanka, a Dança Sagrada do Sol em sacrifício ao Grande Espírito da natureza. Há 700 anos atrás, os Sufis que seguiam o poeta Rumi, praticavam a dança dos Dervishes, e dançavam para conseguir atingir através da dança o estado de êxtase e união com o Divino e com o mundo todo que foi criado por este espírito Divino, os Dervishes quando fazerm seus giros fundem o movimento essêncial com o movimento universal da vida; O espiral sagrado é uma das condições fundamentais da nossa existência: os planetas giram em torno do sol, as partículas giram ao redor do átomo, o sangue circula no movimento do sistema circulatório do corpo humano,...

Atualmente, para muitas pessoas, dançar não é mais somente uma forma de diversão. A dança é uma forma de despertar o auto conhecimemto, é uma forma de entrar em contatto com a parte mais profunda de nosso ser, é uma forma de cura da alma, e é definitivamente um caminho para o despertar espiritual. Entender e aplicar a dança no dia a dia é uma realização muito bonita e maravilhosa.

Gabrielle Roth disse: “Suar é rezar e fazer uma oferenda do nosso mais profundo ser. O nosso suor é como se fosse uma água sagrada, uma água benta. As gotas do nosso suor são como contas de oração, são pérolas líquidas que nós liberamos do nosso corpo, liberando assim lembrancas do passado. Suar é uma forma universal de auto cura, podemos suar em academias de ginástica, em saunas, e dançando. Quanto mais você dança, mais você sua, quanto mais você sua mais você ora, quanto mais você ora, mais perto você está de encontrar o êxtase.”

Infelizmente nas décadas passadas, a sociedade no ocidente podou a dança, e retirou da cultura o fato de que a dança é uma forma integral de auto cura. Então é muito importante hoje em dia, o despertar para a dança como uma modalidade muito antiga de cura física e espirutual.

Precisamos ter o entendimento de que a dança é uma linguagem da nossa psique e pode iniciar processos de a auto cura, pode iniciar a inspiração, pode iniciar uma experiência de êxtase, pode iniciar uma experiência visionária através de nossos movimentos.

É muito importante e interessante descobrir que um grande número de pessoas continuamente aumentando, está encontrando na dança novos padrões de saúde, de integração, e de conexão espiritual.

Quando dançamos, começamos a despertar um processo interno de descristalização, deixando dissolver os padrões antigos que estão cristalizados dentro de nós, como hábitos e comportamentos que não nos servem mais no momento presente.

A dança nos ajuda a nos libertar, e além de tudo passamos momentos maravilhosos dançando, porque quando estamos nos divertindo, estamos gostando destes momentos que passamos dançando, e sentimos a dança fazer parte de nós mesmos. Quando conseguimos incorporar a dança em nossa vida cotidiana estamos dando às nossas emoções uma chance de expressão, estamos dando voz ao nosso corpo, uma voz que é movimento. Assim conseguimos encontrar a autencidade do nosso próprio ser quando desenvolvemos o nosso próprio rítmo. E quando esta autenticidade começa a exploar o o nosso rítmo natural, a nossa própria dança, começamos o diálogo interno que quer realmente a cura do nosso corpo todo, que quer a cura das nossas emoções, e quer a cura dos nossos pensamentos. A dança consciente é uma oportunidade para descobrirmos a verdade de nós mesmos; muito além de dançar uma música numa balada, uma música eletrônica, um a dança de salão, um samba, um rock, ou qualquer modadlidade.

A dança é uma oportunidade para nos abrirmos para a fonte divina que nos conecta com a Terra, com o planeta. É uma oportunidade para recebermos como um presente do Espírito Divino, a conexão do nosso coração com o mundo.

Muito além das palavras!




Esta foi uma materia publicada na revista Bons Fluidos (Ed. Abril), sobre formas terapêuticas que vão além do divã.

Eu falei sobre o uso da música como um terapia para equilibrar o corpo, a mente e o espírito.

Leia a matéria completa da revista Bons Fluidos clicando no link abaixo:
http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0132/01/zen-mores.shtml

Ajude-me a mudar o mundo!

Todas as pessoas, a humanidade inteira, precisa participar em um novo sonho. Neste sonho todos vivem em harmonia, em verdade e em amor. Neste sonho todas as pessoas de todas as filosofias e todas as religiões são respeitadas. Não importa qual é a maneira que a pessoa expressa a sua espiritualidade. Não importa em qual Messia a pessoa acredita, pois todos os mestres são bem vindos.

Todos nós temos que partilhar o mesmo sonho e o mesmo ideal de paz, harmonia, verdade e amor para a humanidade, cada um com sua própria linguagem, seus próprios conceitos, sua própria maneira de pensar, e seu próprio ponto de vista.

Existem bilhões de conceitos e pontos de vistas diferentes, mas a Luz por trás de todos é a mesma, a força vivificante em cada um de nós é a mesma.

Nós devemos abrir o nosso coração para poder transformar o nosso mundo!

A pergunta que sempre vem em mente é:
Como eu como individuo, posso mudar o mundo?

E a resposta é muito simples:
Podemos mudar o mundo exterior começando pela mudança do nosso próprio interior, o mundo que esxiste em nossa própria cabeça. A responsabildade de mudança e de evolução está nas mãos de cada um de nós.

Para manifestar e criar o mundo ideal, dentro de cada um de nós, temos que acima de tudo amar a nós mesmos, apreciar a nossa própria vida, e estar em harmonia como os nossos sentimentos.

Quando começamos a manifestar dentro de nós um mundo de verdade , de paz, de harmonia e de amor, começamos o processo de transformação do planeta todo neste mundo ideal, porque começamos a nos integrar em uma nova consciencia onde outras pessoas do planeta também estão gerando essa mudança.

Esta é uma postura de ajuda. Nós temos que estar dispotos a ajudar nessa mudança, nesse novo sonho sonho para a humanidade. É uma postura de responsabilidade na criação desse novo sonho.

Quando decidimos arcar com esta responsabilidade, devemos adotar cinco acordos:
1- ser impecável com a palavra
2- não levar nada para o lado pessoal
3- sempre dar o melhor de si
4- aprender a ouvir, mesmo sendo cético
5- não fazer pre-suposições

Estes acordos serão as ferrementas que podemos utilizar para mudar o mundo, e não são nada mais nada menos que puro senso comum.

Mudar o mundo é uma postura de coragem, e ao adotar os acordos, começamos a mudar o nosso coração. Ao ser impecável na nossa palavra e na nossa integridade paramos de usar palavras contra nós mesmos e contra outras pessoas. Ao não levar nada para o lado pessoal reconhecemos que nada que a outra pessoa faz é por nossa causa, mas sim parte da realidade dela mesma. Quando nos imunizamos das opiniões dos outros paramos de sofrer. Ao não fazer pre-suposições estabelecemos a coragem para falar tudo que desejamos. Ao nos comunicarmos bem com as outras pessoas podemos mudar a nossa vida completamente. Ao darmos o melhor que temos ao mundo estaremos evitando auto-julgamento e arrependimento. E ao aprendermos a ouvir estaremos entendendo as intensões e as verdadeiras mensagens por trás das palavras.

Aplicando estes acordos na nossa maneira de viver, estaremos cancelando as guerras dentro da nossa própria cabeça; porque tudo que fizermos passa a ser uma forma de expressar amor; e assim criamos a paz.

Ao abrir a boca para falar alguma coisa, precisamos enviar uma memsagem de paz e amor para o mundo, uma mensagem que seja verdadeira. O tempo todo, temos quer ter a consciencia de não colocar para fora, através das palavras, mensagens de mentira ou de ódio. Tudo que falamos são memsagens que passamos para o mundo, e quando a mensagem é verdadeira, nos tornamos numa pessoa mais feliz. E esse sentimento de felicidade transforma-se numa energia contagiante; e assim começamos o processo da mudança social.

Quando estamos alegres, irradiamos alegria, felicidade e prazer à todos os seres humanos, e
essa é uma hierarquia muito grande de amor, alegria, feclicidade, curtição pelo nosso mundo, prazer em se relacionar com as pessoas, amor entre os seres humanos e reverência a natureza. Precisamos parar de acreditar nas nossas diferenças, pois em essência somos todos iguais. Precisamos parar de ter medo destas suposas diferenças, que são mentiras e não nos trazem a verdade. Necessitamos mudar a nossa forma de pensar. É incrível o que podemos fazer se retirarmos o medo e abraçarmos a autenticidade.

"Ninguém pode dançar por você!"


5 Rítmos

O objetivo de toda meditação é acalmar a mente, e a forma mais rápida de atingir este estágio é através do corpo.

A meditação dos 5 Ritmos, desenvolvida por Gabrielle Roth, é praticada em 5 partes:
O Fluindo
O Staccato
O Caos
O Lírico
A Quietude

Nesta meditação trabalhamos com todos os ritmos dentro do contexto do ritmo da quietude.
Quietude, o lugar da nossa mais profunda prece.
A intenção é nos render à dança até definirmos aquele lugar onde seja possível completamente nos dissolver, e desaparecer na dança.

Em Fluindo, deixamos a dança entrar, focando na inspiração.
Em Staccato, deixamos a dança sair, focando na expiração.
Em Caos, deixamos de deixar.... A dança sai livre, solta.
Em Lírico: rendemos-nos completamente, deixando para trás qualquer tentativa de querer qualquer coisa.
Em Quietude: deixamos a dança Ser...

Esta pratica é uma jornada meditativa para aquele lugar vazio dentro de nós. Nesta vasta quietude, os espíritos de todos os ritmos aparecem e desaparecem misteriosamente nos guiando para as profundezas do nosso próprio ser nos revelando quem realmente somos.

Links recomendados:
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"Os sábios não consideram que não cometer erros seja uma benção. Eles acreditam que a grande virtude do Homem é a sua habilidade de corrigir seus erros e continuamente se transformar em um novo Homem."
Wang Yangming - filósofo chinês 1492-1529