Efeito Mozart

Nós podemos utilizar as músicas de Mozart para fortalecer a mente, curar o corpo e desenvolver a criatividade.

O médico francês Alfred Tomatis denominou de “Efeito Mozart” os processos de cura e estímulos cerebrais ativados pelas músicas de Mozart.

Em apenas um minuto a música tem o poder elevar a nossa alma. A música é um meio mágico que nos movimenta, nos dá energia e nos cura. A música desde os tempos antigos tem sido uma maneira misteriosa e poderosa de equilibrar a mente e o corpo. É uma linguagem universal que sobrevive a eras, une os sexos, as raças, as religiões e as nacionalidades. A música é uma linguagem que une a todos, independente de classe social ou o nível de educação.

Além da música criada pelos seres humanos, a natureza também cria músicas maravilhosas através dos cantos dos pássaros, dos assobios dos golfinhos e baleias, dos sons e murmúrios das águas e do vento.

A musicoterapia é uma técnica terapêutica que pode ser utilizada muito facilmente, com segurança, de uma forma barata e efetiva; e pode ser auto-administrada.

Desde o começo dos anos 90 muitos estudos e pesquisas com as músicas de Mozart foram realizados no Centro de Neurobiologia, Aprendizado e Memória da Universidade da Califórnia em Irvine, os resultados destes estudos foram muito divulgados e receberam muita atenção pública. Um dos testes revelou que um grupo de estudantes do Departamento de Psicologia que ouviu a dez minutos da “Sonata para Dois Pianos em Ré Maior” de Mozart (K448) comparado ao o grupo que não ouviu, conseguiu notas mais altas em 9 a 10 pontos da tabela de QI. Eles acreditam que a música de Mozart ajuda a colocar o cérebro em atividade e suspeitam que as músicas complexas ativam parâmetros neurais mais complexos envolvendo altas freqüências cerebrais.

Em um monastério da Bretanha, os monges fazem com que suas vacas escutem músicas de Mozart para produzirem mais leite.

No Departamento de Imigração do estado Washington nos estados Unidos, os oficias tocam músicas de Mozart durante as aulas de inglês para os recém chegados de Camboja, Laos e outros paises asiáticos; pois constataram que isso acelera o aprendizado da língua inglesa.

O Dr. Raymond Bahr, diretor da unidade coronária do Hospital Saint Agnes de Baltimore constatou que ouvir 30 minutos de música clássica causa o mesmo efeito calmante que a administração de 10 miligramas de Valium para os pacientes na Unidade de Terapia Intensiva.

Um experimento realizado pela prefeitura da cidade de Edmonton no Canadá, onde músicas de Mozart foram tocadas por alto falantes nas praças da cidade constatou que o tráfego dos pedestres ficou mais calmo e houve uma diminuição na comercialização e consumo de drogas.

Desenhistas, decoradores, pilotos e esportistas que utilizam as musicas de Mozart acreditam que essa prática ajuda na sua performance e aumenta as suas capacidades.

As músicas de Mozart invariavelmente acalmam os ouvintes, melhoram a sua percepção espacial e permitem que se expressem mais claramente comunicando-se com o coração e a mente.

Dr. Tomatis constatou que as músicas de Mozart criam resultados terapêuticos melhores e mais duradouros comparados a outras músicas clássicas. Os rítmos, as melodias e as altas freqüências das músicas de Mozart estimulam as regiões da criatividade e da motivação no cérebro.

Embora Mozart tenha vivido numa época radical e turbulenta de Thomas Jefferson e Voltaire onde a sociedade, a política e a religião estavam sendo reorganizadas tanto na Europa quanto no mundo novo das Américas, suas músicas eram serenas e envolviam a inocência, a inventividade e a promessa do florescimento de uma nova ordem e uma nova era. Mozart começou a compor aos 6 anos de idade e faleceu aos 35, durante a sua vida compôs 626 obras.

Atualmente a música de Mozart é um marco universal nos estudos e no desenvolvimento do poder de cura através de músicas e de sons.